O nome moscas volantes tem origem no Latim. Já na Roma antiga, as pessoas usavam a expressão “muscae volitantes” para descrever esse tipo de problema na visão. É uma condição bastante comum caracterizada por pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um ou de ambos os olhos.
As moscas volantes são percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia. Com o processo natural de envelhecimento do corpo, o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – se contrai, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão. Esses filamentos são pedaços de vítreo que se soltaram e ficam flutuando pelos olhos.
As moscas volantes são minúsculas partículas de vítreo condensado, chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho.
Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Mas, quando passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem.
Grupos de risco
As moscas volantes acometem com maior frequência pessoas com mais de 45 anos, que têm alta miopia. Também podem surgir em pacientes que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e também entre os que sofreram algum tipo de inflamação ocular.
Tratamento
Será necessário caso as moscas volantes estejam relacionadas a um problema mais grave de visão, como rasgos na retina, por exemplo. Senão, tendem a diminuir com o tempo. No entanto, se as moscas volantes forem um sintoma de ruptura, deve ser selada por meio de procedimentos cirúrgicos, para evitar o descolamento da retina, o que pode ocasionar problemas mais graves e até comprometimento da visão.